A hora da partida soa quando
Escurecem o jardim e o vento passa,
Estala o chão e as portas batem, quando
A noite cada nó em si deslaça.
A hora da partida soa quando
As árvores parecem inspiradas
Como se tudo nelas germinasse.
Soa quando no fundo dos espelhos
Me é estranha e longínqua a minha face
E de mim se desprende a minha vida.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Sophia: tão comoventemente lúcida.
ResponderEliminarBeijinho e bom fim-de-semana.
triste...
ResponderEliminarbjokas
maria3
Sophia...
ResponderEliminarQue privilégio é termos entre nós, para todo o sempre, a sua poesia e com ela o seu espírito!...
Boas Festas, deep!
Beijinhos
António
É tão bonito este poema. E Sophia tem sido minha companhia quase permanente, nos últimos tempos. A sua poesia está à minha cabeceira.
ResponderEliminarTenha um Natal pleno de afectos.
Beijo
Feliz Natal!
ResponderEliminarBjs
Excelente escolha.
ResponderEliminarQuerida amiga, desejo-te um Natal muito feliz, na companhia dos que mais amas.
Beijos.