Antes das ruas se vestirem de seda,
De linho
E de calor,
Eram arranha-céus de ternura,
Em que tudo era demasiado alto para duas pessoas.
Entretanto, o tempo foi passando
E o edifício que outrora fora imponente,
É agora um aglomerado
De edificações tão baixas e tão aberrantes.
Hoje ocorre-me dizer que mais vale um grande amor,
Do que uma vida de paixões assolapadas
E finitas.
Quero o meu arranha-céus de volta,
Envolto em seda e linho,
Das ruas em que passas
E do calor do teu corpo colado no meu.
Nuno Travanca
Originalidade nas metáforas.
ResponderEliminarUm arranha céu de ternura transparente que não esconde o sol.
Muito bonito
Simplesmente fabuloso! Quem nos dera um amor assim, em vez das várias paixões finitas.
ResponderEliminarmas... a mim, que sim, que me encantam o estado de paixão...
ResponderEliminar:)*
Olá deep
ResponderEliminarTenho a impressão que ando por aqui baralhado com a questão das hiperligações da blogger.
Quanto ao post, cada vez me emociono mais com um bom poema!
Será da idade?...
Bj
António
Também sou assim, como este poeta.
ResponderEliminar(que desconheço).
~CC~