Olho-te pelo reflexo
Do vidro
E o coração da noite
E o meu desejo de ti
São lágrimas por dentro,
Tão doídas e fundas
Que se não fosse:
o tempo de viver;
e a gente em social desencontrado;
e se tivesse a força;
e a janela ao meu lado
fosse alta e oportuna,
invadia de amor o teu reflexo
e em estilhaços de vidro
mergulhava em ti.
Ana Luísa Amaral, Anos 90 e Agora, Quasi Edições
Um poema cheio de imagens sugestivas a despertarem sensações...
ResponderEliminarL.B.
Muito, muito bonito :)
ResponderEliminarBom fds
~CC~
Sem dúvida, Lídia!
ResponderEliminarCCF, também acho... muito bonito!
Uma óptima semana para ambas. :)
Este comentário foi removido pelo autor.
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