Há um rumor de folhagem
nas tardes lentas da infância,
e há vozes longínquas
que o calor estrangula.
Sentada no silêncio,
entregue à penumbra
estendo as mãos,
mas da limpidez
e da frescura das fontes
os dedos tocam só a memória.
De quando em quando,
há ainda uma rã que me ensina
o desgaste das pedras,
a verdura dos limos,
há ainda o odor dos pomos
que, debruçados,
trocam serenas palavras com a água.
de excelência , que bom ler-te ... e mais ... e mais !
ResponderEliminarAbraço amigo , Poeta!
_______ JRMARTO----
adorei! continua a brindar-nos com as tuas bonitas palavras.
ResponderEliminarbeijinho
Muito bonito! Só não sei porque não aparece o livro:))
ResponderEliminarbjoca
Bela esta evocação...
ResponderEliminarEstas memórias também me vistam, um som quente de cigarras e os cheiros das figueiras...
Belo!