I
Ando numa rua.
Há um grande buraco no passeio.
Caio no buraco.
Sinto-me perdido...
impotente.
A culpa não é minha.
Uma eternidade até que consiga sair do buraco.
II
Caminho na mesma rua.
Há um grande buraco no passeio.
Faço de conta que não o vejo.
Volto a cair no buraco.
Nem quero acreditar que foi no mesmo sítio.
Mas a culpa não é minha.
Vai ser preciso ainda muito tempo para sair do buraco.
III
Ando na mesma rua.
Há um grande buraco no passeio.
Vejo-o muito bem.
Mesmo assim, caio...
Tornou-se um hábito!
Sei onde estou.
A culpa é minha.
Saio do buraco imediatamente.
Texto de Portia Nelson
Fotos da Ana
Estou na fase III!
ResponderEliminarO Milan Kundera diz que vivemos no planeta da inexperiência e eu subscrevo. Hoje apercebo-me que do ontem apreendi muito pouco.
Bjs
lindo.
ResponderEliminarcomo compreendo estas palavras.
lembrei-me de uma frase de Fernando Pessoa: « Nunca ninguém se perdeu. Tudo é verdade e caminho.»
espera, lembrei-me também de Vinicius de Moraes: « a vida só se dá para quem se deu, para quem amou, para quem chorou, para quem sofreu.»
bjs.
Mudar o rumo é preciso de quando em quando. Bonita a composição com as imagens! Bjs
ResponderEliminar~CC~
Parece que só interessa o desvio !...
ResponderEliminarGostei muito_____________
JRMarto____________