(M. C. Escher)
Toma-me o sono
aluga-me o sonho
Correntes de lava escorrem
por mim
ferem-me o ser
queimam-me os olhos
Um grito surdo
pede a claridade
a limpidez da água
no brilho líquido dos teus olhos
Aspiro o cheiro a terra molhada
que emana dos teus dedos
Do fundo de mim
esvoaçam pássaros
que me prendem ao chão
a que inerte
me entrego
Toma-me o sono
aluga-me o sonho
Correntes de lava escorrem
por mim
ferem-me o ser
queimam-me os olhos
Um grito surdo
pede a claridade
a limpidez da água
no brilho líquido dos teus olhos
Aspiro o cheiro a terra molhada
que emana dos teus dedos
Do fundo de mim
esvoaçam pássaros
que me prendem ao chão
a que inerte
me entrego
(deep)
de entrega , de desejo , belo , sensual....
ResponderEliminarcordialmente
José Ribeiro Marto
É teu? Não que duvide.
ResponderEliminarÉ de uma sensualidade arrebatadora!
Bjs
É curioso como ambos vêem nele sensualidade... Não passou por mim essa ideia quando, esta tarde, o escrevi!
ResponderEliminarObrigada pelas vossas palavras.
Bjs
A sensualidade não passa pelas ideias, passa pelos sentidos e pelos sentires... ;) Abraço do sul
ResponderEliminarAgora que amadurecemos, podeis pensar em entregar-me um punhado deles, para depois pensar em pincelar-vos um outro punhado de aguareladas???
ResponderEliminar... e ao que parece também pelo inconsciente, Cristina! :)
ResponderEliminarAbraço
Ana, venham as aguarelas!
Bjs
Genial!
ResponderEliminarAfirmo que deves continuar.
Bjinhos