Abre a janela, e olha!
Tudo o que vires é teu.
A seiva que lutou em cada folha,
E a fé que teve medo e se perdeu.
Abre a janela, e colhe!
É o que quiser a tua mão atenta:
Água barrenta,
Água que molhe,
Água que mate a sede...
Abre a janela, quanto mais não seja
Para que haja um sorriso na parede!
Miguel Torga
Sei que, para alguns portugueses, neste momento, é impossível esboçar, depois da chuva, um sorriso. Apesar da mensagem aparentemente contraditória, não deixo de me sentir solidária com aqueles que perderam casas e outros pertences.
Tudo o que vires é teu.
A seiva que lutou em cada folha,
E a fé que teve medo e se perdeu.
Abre a janela, e colhe!
É o que quiser a tua mão atenta:
Água barrenta,
Água que molhe,
Água que mate a sede...
Abre a janela, quanto mais não seja
Para que haja um sorriso na parede!
Miguel Torga
Sei que, para alguns portugueses, neste momento, é impossível esboçar, depois da chuva, um sorriso. Apesar da mensagem aparentemente contraditória, não deixo de me sentir solidária com aqueles que perderam casas e outros pertences.
A agua que agora caíu, evitaria tanta destruição no verão último.
ResponderEliminarÉ assim, cada vez mais um mumdo de contrastes e de injustiças aquele em que vivemos.
Que sejamos solidários e potenciemos tudo aquilo que é bom em nós...e quem sabe se não apagaremos fogos, ou serviremos de guarda-chuvas?
Estou com o miguel nas suas palavras!... Bonito gesto de sensibilidade!
ResponderEliminarUm bjinho e fica bem.
Eu adoro chuva... mas dói-me pensar que ela destroi a felicidade de alguém. Por outro lado, o sol também seca o ganha-pão dos agricultores. Enfim, há sempre o lado menos bom, não é?
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