Entre viagens, passeios, conversa noite dentro e algum - pouco - trabalho, o fim-de-semana foi também de leitura: O Evangelho Segundo a Serpente da Faíza Hayat, uma oferta. É deste livro, escrito a partir de algumas crónicas publicadas na revista Xis do Público que vos deixo uma passagem.
"Porque nos apaixonamos por aquilo que nunca poderemos ter? Eu, pelo menos, tenho tendência para me interessar por tudo o que não posso agarrar: as nuvens, o arco-íris, o rápido fluxo do tempo. Um dia pensei que seria bom coleccionar os arco-íris. Pensei que seria bom guardá-los em pequenos frascos de cristal para que brilhassem à noite, enquanto durmo, ou alegrassem o meu dia nas manhãs de inverno. A verdade, porém, é que se os conseguisse guardar em frascos já não gostaria deles. Com os homens acontece-me o mesmo: só me apaixono pelos homens arco-íris; aquele tipo de homens que quando os olhamos de longe são belíssimos, cheios de cor e de brilho, mas que se desvanecem à medida que nos aproximamos deles."
Não necessariamente pelo conteúdo, mas pelo que o excerto tem de poético, ofereço-o simbolicamente à Pinky, com um beijo de Parabéns atrasado, e à minha prima Inês, que não gosta de fazer anos, mas que não tem outro remédio!!
obrigado minha kerida, o texto é belissímo! estava a lê-lo e estava a pensar como tb já fui assim, sempre apaixonada pelo arco-iris, ano a ano faço um esforço para largar essa tendência e baixar os pés á terra, e lá vou conseguindo, sonhar é bom, mas melhor é viver. muitos beijos.
ResponderEliminarOs Homens também são belos quando se chega perto, ou será que estou enganado? :)
ResponderEliminarHum... não conheço, a ver se procuro.
ResponderEliminarParabéns às aniversariantes
Abriste o apetite para uma leitura mais alargada desta obra.
ResponderEliminarUm abraço.
só gostamos daquilo que não podemos ter?
ResponderEliminarsim... sem duvida.
enfim. somos assim.