No vale dos afetos
ninguém está seguro:
Míngua a lembrança,
esquece-se o rosto,
retorna-se ao eu,
os lábios secam, as palavras dormem, os sonhos dispersam-se, a
presença ausenta-se, há o lago de que não se vê o fundo.
E apenas as pequenas ilusões
- um café, o cigarro, a limonada -
imitam dois corações unidos...
Raul de Carvalho
É muito bom passar por aqui e ler um texto tão belo logo pela manhã.
ResponderEliminarÉ certo. Ninguém está seguro. Há que mimar os afectos com "sopinhas quentes" e atenções q.b. :)
ResponderEliminarUm óptimo fim de semana!
Isto é certo e sabido...porque esquecemos tantas vezes?!
ResponderEliminarBjs
~CC~
Obrigada a todas pela presença e pelas palavras. Abraços. :)
ResponderEliminar