Apaguei todas a luzes
que poderiam indicar-te o caminho.
Fechei a porta
e abracei o silêncio.
Estou cansada demais
para acolher corações
em desalinho.
Arrumei a mesa,
guardei nos seus lugares
o pão e o vinho.
Não há, agora, espaço para a comunhão.
Talvez a minha noite termine
numa previsível madrugada.
Talvez te encontre
na luz primeira da manhã,
assim tu queiras – ou saibas- esperar.
Por ora, deixa-me dormir.
deep, 10 de Outubro de 2015
Não mais que um devaneio... Como escreveu a Eunice Souza, «Don't look for my life in these poems»!
Não mais que um devaneio... Como escreveu a Eunice Souza, «Don't look for my life in these poems»!
'don't look for my life in these poems'... pode um poeta viver do lado de fora da sua poesia?
ResponderEliminartão bonito deep...
tenha um bom dia :)
Não pode, não, ana, ainda que tenha margem para ficcionar. :)
ResponderEliminarMuito obrigada. Um bom dia taambém para si.
A esperança em forma de letras.
ResponderEliminarA harmonia da esperança.
Um belo texto.
bj
Há sempre esperança, Armando Sena. :)
ResponderEliminarObrigada.
Bj
Mas é um bonito devaneio! :)
ResponderEliminarObrigada, Isabel!:)
ResponderEliminarque bonito...
ResponderEliminarAna Pereira, fica prometida a visita. :)
ResponderEliminarLaura, obrigada. :)