Costuma dizer-se que não há ninguém insubstituível. Considero que nem sempre é verdade. Podemos ser facilmente substituíveis numa função, mas não como pessoas, porque, passando o cliché, somos seres únicos e, nesse sentido, insubstituíveis. Tal, contudo, não quer dizer que não possamos ser dispensáveis. Com a idade, aprendemos a afastar as pessoas que nos magoam e nos desconsideram. Essas passam a ser as dispensáveis. (Porquê insistir em manter perto quem nos desconsidera e magoa, com gestos, omissões ou cinismo?)
Insubstituíveis são as pessoas que nos faltaram pela morte e que fizeram diferença nas nossas vidas, porque nos ensinaram a ser melhores, porque foram generosas na distribuição das horas, porque estiveram connosco quando precisámos. Insubstituíveis são as pessoas que continuam a fazer-nos falta depois de muitos anos e nas quais pensamos em primeiro lugar quando gostaríamos de ter um desabafo, de pedir um conselho ou de partilhar uma música ou uma passagem de um livro.
Insubstituíveis são as pessoas que nos faltaram pela morte e que fizeram diferença nas nossas vidas, porque nos ensinaram a ser melhores, porque foram generosas na distribuição das horas, porque estiveram connosco quando precisámos. Insubstituíveis são as pessoas que continuam a fazer-nos falta depois de muitos anos e nas quais pensamos em primeiro lugar quando gostaríamos de ter um desabafo, de pedir um conselho ou de partilhar uma música ou uma passagem de um livro.
essas pessoas hão-de fazer-nos sempre falta, mesmo quando essa falta nos tiver colocado no rosto um sorriso de saudade boa.
ResponderEliminarSempre, Laura. :)
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