O amor não é tudo: nem carne nem
bebida, nem é sono, lar da gente,
nem a tábua lançada para quem
se afunda e volta e afunda novamente.
O amor não pode encher o pulmão forte,
pôr osso no lugar, tratar humores,
embora tantos dêem a mão à morte
(enquanto o digo) só por desamores.
Bem pode ser, na hora mais doída,
ou da minha franqueza arrependida,
buscando alívio à dor, seja capaz
de vender teu amor por minha paz
ou trocar-te a lembrança pelo pão.
Bem pode ser que o faça. Acho que não.
Edna St. Vincent Millay
Será que não é? O que faríamos e o que seríamos se nos faltasse o amor das pessoas que amamos, o amor pela vida, por aquilo que é belo, pela música, ...?
É certo que talvez não devamos esperar que o amor que vivemos numa relação a dois possa ser a cura para todos os males, mas que essa forma de amor adoça a nossa existência não poderemos negá-lo.
:) o amor permite que tudo faça sentido, atenua os "sintomas" das grandes dificuldades :) acho que sem ele, tudo seria bem pior :)
ResponderEliminarSeria bem pior, sim. :) O amor, seja por pessoas, por causas, por lugares ou por animais faz o mundo girar.
ResponderEliminarO amor em abstracto, ou seja um gostar só feito de gostar, qualquer coisa de platónico, não é nada.
ResponderEliminarO amor só faz sentido, apenas funciona, se se repercutir em questões práticas da vida das pessoas.
Beijos, Deep.
Na verdade tantos são os amores
ResponderEliminaro amor não é tudo - mas ajuda muito!
ResponderEliminarbeijo
É verdade, Isabel, o amor em abstracto é como amar o amor. Mais do que dizer o amor é preciso demonstrá-lo. :)
ResponderEliminarBeijo
Mar Arável, e vários os objetos desses amores. :) Beijo
heretico, se ajuda! :)
Beijo