terça-feira, maio 26, 2009
Soneto do amigo
Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.
Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.
O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...
Vinicius de Moraes
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Agora digo eu: Lindo:) Amigo, "bicho raro"...que tenhas muitos, ou pelo menos os suficientes;)
ResponderEliminarGo on!*
O amigo verdadeiro, alegra-se com a felicidade do seu próximo.
ResponderEliminarQue sejas muito feliz.
Beijocas
Sapinho