Da varanda do quarto
viam-se
em vez das aliterações
o vale
viam-se
em vez das aliterações
o vale
e os pinheiros bravos
a subir
o monte. Acordava-se assim
a ver as coisas
o monte. Acordava-se assim
a ver as coisas
concretas. Como se
afinal
além da literatura houvesse
afinal
além da literatura houvesse
mundo: casas;
pessoas; pássaros que
voavam mesmo
pessoas; pássaros que
voavam mesmo
José Carlos Barros
Muito simples, saboroso, muito verdade.
ResponderEliminar;)
Magnífico poema de José Carlos Barros. O poeta sabe melhor que ninguém que só faz poesia porque as coisas concretas existem...
ResponderEliminarUm Natal feliz e um novo Ano cheio de motivos de esperança, e muito amor e muita saúde.
Um beijo.
Simples e bonito, Miguel.:)
ResponderEliminarUm poeta pouco divulgado, Graça.
Obrigada pelos votos. Um Natal com saúde, serenidade e amor para si e para os seus.
Um beijo