Indago a forma definitiva do outono.
Um diálogo pode mudar a paisagem.
Fazer nascer um poema.
Criar obsessões.
Destruir emboscadas.
Cada instante é a metamorfose
de uma asfixia interior.
Confundo os caracteres e um imaginário
se revela numa iconografia fantástica.
Nas entrelinhas, um espectáculo de ironias
reitera entregas e recusas
como um dever por cumprir.
Um diálogo pode mudar a paisagem.
Fazer nascer um poema.
Criar obsessões.
Destruir emboscadas.
Cada instante é a metamorfose
de uma asfixia interior.
Confundo os caracteres e um imaginário
se revela numa iconografia fantástica.
Nas entrelinhas, um espectáculo de ironias
reitera entregas e recusas
como um dever por cumprir.
Graça Pires, Outono: lugar frágil, 1994
gosto muito da escrita desta Senhora.
ResponderEliminarEu também, Laura. :)
ResponderEliminarObrigada pela divulgação, deep. Este poema fez-me recuar no tempo. E deixou-me saudades de tanta coisa...
ResponderEliminarUma boa semana.
Um beijo.
Não tem por que agradecer, Graça. É sempre um prazer partilhar palavras bonitas.
ResponderEliminarBoa semana.
Beijo