terça-feira, novembro 28, 2017

Apaziguar a alma


"Fumo" de Miguelanxo Prado

Protege a cabeça com um gorro de lã e as mãos com luvas. Deixa a cara descoberta. Gosta de sentir no rosto este frio cortante que anestesia a ponta do nariz. (Castigar o corpo para esvaziar e apaziguar a alma.) Os pés, enfiados numas sapatilhas, cumprem diligentes a caminhada, enquanto a conversa flui com as companheiras. Passa pouco das 21h, mas, no percurso correspondente a 1 hora, não vêem vivalma. Homens e animais refugiam-se no calor e no conforto das habitações, incapazes de suportar a frio que começa a pôr sobre os tejadilhos dos carros uma camada de gelo fina e brilhante.

5 comentários:

  1. Nem sempre gosto do frio, CC. Aliás, tenho, da infância, memórias menos agradáveis da infância relativamente ao frio. Confesso, contudo, que há momentos em que me sabe bem. Lido pior com o calor. :)

    Abraço. (Espero que já esteja tudo bem.)

    ResponderEliminar
  2. Este ano o Verão foi tão quente, por estas bandas, que me fartei. Eu, que adoro o calor! Já tinha saudades deste frio, com a lareira acesa. Já não gosto do calor excessivo, como gostava.

    Tenho saudades das minhas caminhadas ao frio, que há muito tempo não faço. A minha vida mudou um bocado nos últimos tempos e estou mais ocupada.

    Beijinhos:) Boas caminhadas:)

    ResponderEliminar
  3. Isabel, como não gosto decalor excessivo, acabo por me cansar sempre do Verão.
    Também já tinha saudades do frio. Parece que chegou finalmente e é tanto que perdemos a coragem para as caminhadas.

    Beijinhos e bom trabalho de final de período. :)

    ResponderEliminar