Buscamos, pela tarde,
a sombra das árvores,
o canto primordial de um regato.
o canto primordial de um regato.
Ansiamos por um canto de ave,
pela suave ondulação de uma seara.
pela suave ondulação de uma seara.
Mas vê como, subitamente,
a luz afrouxa com a passagem
das horas.
a luz afrouxa com a passagem
das horas.
Repara como a margem
se fez lamacenta,
como é maior agora
a distância entre os meus dedos
e o teu cabelo.
se fez lamacenta,
como é maior agora
a distância entre os meus dedos
e o teu cabelo.
Em breve, nada sobrará
que possa ser, entre nós,
dádiva...
que possa ser, entre nós,
dádiva...
deep, Maio de 2013
Há sempre barcos à deriva.
ResponderEliminarBom domingo, deep!
(Tens nova foto :))
Bem bonito!
ResponderEliminar~CC~
Um poema muito belo. Cheio de encantamento e delicadeza.
ResponderEliminarUma boa semana.
Beijos.
Talvez a deriva, por vezes, redunde positiva, Isabel.:)
ResponderEliminarUma foto mais "primaveril", do baú.
Boa semana.
CC, obrigada!
Graça, obrigada.
Uma boa semana também para si.
Beijos
lindo :)
ResponderEliminarObrigada, Laura. :)
ResponderEliminarmas por vezes
ResponderEliminaros nossos olhos encontrem a beleza e a paz onde mais ninguem repara
este poema "Por Vezes" está bem escrito e delicioso de ler e muito a meu gosto
beijinhos
:)