Cai, chuva, cai.
Derruba tua impiedade
sobre os homens,
Cai, chuva, cai.
Atira a tua fúria contra o asfalto,
faz ganir de dor o metal
de varandas e caleiras.
Cai, chuva, cai.
Concede aos campos
e às culturas a tua misericórdia.
Cai, chuva, cai...
Devolve-me as horas da infância,
o odor do musgo e da terra molhada,
a solidão das ruas da aldeia,
em melancólica comunhão
com o fumo das lareiras.
Cai, chuva, cai,
agora mansa,
e embala o meu sono.
deep, há minutos
O cheiro a terra molhada é algo de divinal.
ResponderEliminarBom domingo, deep!
Tudo lava e leva, depois é esperar o sol!
ResponderEliminarUm beijinho
~CC~
ResponderEliminarBelíssimo! A anáfora a marcar o ritmo da chuva que cai, regando memórias.
Bj.
Lídia
chuva milagrosa ou, porventura, milagreira ...
ResponderEliminarbeijo
Adoro, Isabel. :)
ResponderEliminarBoa semana. Beijo
É isso que nos salva, CC. :) Beijinho
Obrigada, Lídia. :) Bj
Manuel, misericordiosa, por vezes. :) Parabéns pelo novo livro. Beijo