como nasce o vento entre barcos de papel,
como nasce a água ou o amor
quando a juventude não é uma lágrima.
É primeiro só um rumor de espuma
à roda do corpo que desperta,
sílaba espessa, beijo acumulado,
amanhecer de pássaros no sangue.
É subitamente um grito,
um grito apertado nos dentes,
galope de cavalos num horizonte
onde o mar é diurno e sem palavras.
Falei de tudo quanto amei.
De coisas que te dou
para que tu as ames comigo:
a juventude, o vento e as areias.
Eugénio de Andrade, Até Amanhã
Em repetição por aqui...
Eugénio sempre
ResponderEliminarBj
Onde existe poesia
ResponderEliminarÉ minha praia ou lugar
Que muito gosto de estar
Para ser feliz, diria.
E este espaço se alia
Ao meu gosto singular
De ler e poetizar
Com alguma companhia.
Assim, eu pretendo ser
Um certo ser com dever
De voltar a este espaço
E me deter para ler
E sentir todo o prazer
Do sonhador que me faço.
Lindo espaço. Belos poemas, os seus! Parabéns! Laerte.
O que é bom deve repetir-se. :)
ResponderEliminarSem dúvida que vale a pena repetir! :)
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