Edward Hopper, "Hotel New York"
Chegamos de mãos vazias.
Trazemos os ouvidos
cansados de muitas histórias inúteis,
o olhar vago, o coração gasto
de tantas esperas vãs...
Do amor não sobra mais
do que a espuma do café
que borda o interior da chávena,
a esperança, essa, parece querer partir
na primeira passa do cigarro
que fumamos apressados...
Como se alguém nos esperasse
num qualquer aconchego,
como se houvesse ainda
caminhos que valha a pena
palmilhar,
como se pudesse
ainda um qualquer rio
conduzir-nos à imensidão
do mar, em que possamos,
para sempre,
perder-nos...
Trazemos os ouvidos
cansados de muitas histórias inúteis,
o olhar vago, o coração gasto
de tantas esperas vãs...
Do amor não sobra mais
do que a espuma do café
que borda o interior da chávena,
a esperança, essa, parece querer partir
na primeira passa do cigarro
que fumamos apressados...
Como se alguém nos esperasse
num qualquer aconchego,
como se houvesse ainda
caminhos que valha a pena
palmilhar,
como se pudesse
ainda um qualquer rio
conduzir-nos à imensidão
do mar, em que possamos,
para sempre,
perder-nos...
deep, Janeiro de 2013
um retrato em letras muito fiel ao quadro que o acompanha.
ResponderEliminarperfeito
:)
um dia, alguém nos esperará. nem que sejamos nós mesmos dentro do nosso peito.
ResponderEliminargosto muito.
ResponderEliminarde tudo.
Embora cansados, sempre esperamos por algo mais.
ResponderEliminarObrigada, conta corrente. :)
ResponderEliminarana, se assim for, não estamos sós. :)
Obrigada, Laura. :)
Ainda bem que assim é, luisa, para que não nos acomodemos. :)