Talvez houvesse uma flor
aberta na tua mão.
Podia ter sido amor,
e foi apenas traição.
aberta na tua mão.
Podia ter sido amor,
e foi apenas traição.
É tão negro o labirinto
que vai dar à tua rua. . .
Ai de mim, que nem pressinto
a cor dos ombros da Lua!
que vai dar à tua rua. . .
Ai de mim, que nem pressinto
a cor dos ombros da Lua!
Talvez houvesse a passagem
de uma estrela no teu rosto.
Era quase uma viagem:
foi apenas um desgosto.
de uma estrela no teu rosto.
Era quase uma viagem:
foi apenas um desgosto.
É tão negro o labirinto
que vai dar à tua rua...
Só o fantasma do instinto
na cinza do céu flutua.
que vai dar à tua rua...
Só o fantasma do instinto
na cinza do céu flutua.
Tens agora a mão fechada;
no rosto, nenhum fulgor.
Não foi nada, não foi nada:
podia ter sido amor.
no rosto, nenhum fulgor.
Não foi nada, não foi nada:
podia ter sido amor.
David Mourão Ferreira
:) Belo post
ResponderEliminarDMF um dos meus favoritos.
Grande David
ResponderEliminarObrigada, cc. :)
ResponderEliminarGrande, grande, Mar Arável. :)
Tão simples, tão bonito.
ResponderEliminarMas ainda assim, não sei se sabemos quando é e quando não é amor, às vezes tudo parece equilibrar-se numa divisão tão ténue.
~CC~
Não sabemos, CC. Nunca nada é preto e branco, há muitos tons de cinza ou outros mais coloridos. :)
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