sábado, maio 21, 2016

Não sei de que água

Não sei de que água é feito esse mar
que atravessa os meus sentidos
E que não sabe a sal

Não sei em que distância me perdi,
Por que sendas e escarpas
Deixei que o corpo se embrenhasse
E perdesse a noção das horas


É este o meu ofício: nada saber

Deep, Janeiro de 2014 

Acabei de encontrar este tosco devaneio de que já não tinha memória.

Bom fim-de-semana para quem (ainda) passa...

7 comentários:

  1. Nada saber é um bom ponto de partida.
    deep, gostei de ler este teu devaneio.
    Bom fim-de-semana!

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  2. Gostei do "devaneio":)

    Bom fim-de-semana:)

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  3. Muito bonito! Será que nada saber, não é tanto? ;)
    Beijinhos, Luísa, bom fim de semana!

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  4. Isabel Pires, já o Sócrates, o filósofo, dizia "Eu só sei que nada sei"...
    Obrigada. Beijos

    Obrigada, heretico. Beijo

    Obrigada, Mar Arável. Beijo

    Isabel, obrigada. Beijos

    Obrigada, Paula. Beijinhos

    Votos de bom domingo para todos. :)

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  5. Olá, Deep.
    Devaneia-se bem ;)
    Ofício de quem sabe o essencial. "Os que julgam saber, não sabem que não sabem nada" - li isto não sei onde, ainda há pouco tempo e agora veio a calhar ;)

    bj amg

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