Despede-se o Verão
com os seus dias de ócio e de calor.
Despede-se da cepa que lhe deu vida
e acolheu o cacho farto de uva.
Despedem-se de ti o meu olhar,
as minhas mãos, todo o meu corpo
e, com pontual solidariedade, a alma.
Recolho as mãos, dispensadas do ofício
da ternura.
Cubro, de novo, o coração
para os dias frios que o esperam.
Instituo, por decreto íntimo,
Setembro como o mês das despedidas.
23 de Setembro de 2015
Não gosto de despedidas...
Tão bonito!
ResponderEliminarVou desviá-lo!:)
Um beijinho
Obrigada, Paula. :)
ResponderEliminarUm beijinho
ResponderEliminarMuito belo, o seu poema!
Beijinho
Obrigada, Lídia. :)
ResponderEliminarUm beijinho
felizmente que ainda existem decretos que fazem sentido!
ResponderEliminargostei muito de ler...
beijo
Obrigada, heretico. :)
ResponderEliminarBeijo