Em repetição por aqui... porque sim!
Edward Hopper, Summer in the city
Não mais dos teus olhosbrotam aves, quando amanhece
e a luz desenha geometrias
no chão, nas paredes,
e nos telhados em frente.
A manhã chega tarde ao teu corpo,
despido agora da ternura
que o meu corpo reclama ainda.
Nascem, nos teus dedos,
gestos lentos e inábeis,
despojos de carícias antigas,
memórias de um tempo
que nos pertenceu.
As palavras, em desconcerto
com os seus referentes,
vagueiam, cansadas,
entre o quarto e a porta da rua,
numa ânsia absoluta de redenção.
Deep, 09 de Junho de 2015
Bonito poema sem dúvida! E é porque é!
ResponderEliminar:)
Acho que já tinha dito, mas repito, porque sim, que gosto muito! ;) BJ
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ResponderEliminarEste desencontro que não está ainda capaz de transformara paixão em Amizade... Naquela Amizade de que fala Steiner.
Beijo meu
Pode ser repetido, mas não é por isso que deixa de ser um excelente poema.
ResponderEliminarParabéns pelo talento das suas palavras.
Bom resto de semana.
Beijinhos.
Obrigada a todos pelas palavras! :)
ResponderEliminarBeijinhos
Gostei muito do poema e da pintura.
ResponderEliminarSou fã do pintor:)
:)
Há palavras assim
ResponderEliminara fingir de pássaros
Bj
Obrigada, Isabel e Mar Arável! :)
ResponderEliminarBjs e votos de bom fim-de-semana.