sexta-feira, junho 05, 2015

Devaneio acerca de uma janela


A persiana levantada - para sempre-
deixa entrar - para sempre -, a esta hora,
a luz mansa do sol que, em despedida,
lambe a vidraça, agora suja,
e vem, insinuando-se, a esta hora,
esboçar carícias na parede, agora nua.

Deep, há minutos


2 comentários: