Mareantes do vento
Crescemos na nudez das rochas
crescemos e desmaiamos
conforme as marés
Vertemo-nos líquidos
em caudais de sons
ardidos no sal
no delírio da espuma
por todo o corpo
Crescemos na substância das pedras
com asas muito leves
Não somos barco de carregar velas
somos mareantes do vento
Eufrázio Filipe (Aqui)
É um poema bonito:)
ResponderEliminarBoa escolha:)
É, sim, Isabel. :)
ResponderEliminarBoa semana. Bj
Grato
ResponderEliminarMar Arável, é um prazer -ler e partilhar. :)
ResponderEliminarenorme Poeta, meu amigo Eufrázio Filipe.
ResponderEliminarjustíssima partilha
beijo