Duy Huynh
Inclino-me, como as árvores,
à passagem do vento,
rendo-me aos seus doces sussurros,
sedutor incorrigível, quando a tarde declina...
Inclino-me, quando impetuoso,
rompe pelos caminhos e sibila
nas folhas.
Inclino-me, mas não parto...
Como as árvores, tenho raízes
que me prendem ao chão
e ramos no lugar dos braços.
Como elas, acolho, sem os abraçar,
os pássaros que buscam agasalho
Oiço-os cantar – e quero ser ave.
Vejo-os voar – e quero, no lugar dos ramos,
no lugar dos braços, ter asas.
Deep, 27 de Abril de 2015
Quando vem a poesia eis que as asas surgem.
ResponderEliminarCadinho RoCo
É certo, Cadinho. :)
ResponderEliminarPor vezes mais leves que os pássaros
ResponderEliminarUm belíssimo poema!
ResponderEliminarE a imagem é muito gira!
a força da natureza!
ResponderEliminare da poesia que te dá asas e força.
muito belo!
:)
os ramos se façam asas - e as raízes caminho.
ResponderEliminarTodos buscamos um agasalho com que nos abrigar.
ResponderEliminarA natureza é o mais leal de todos os agasalhos.
bj
Obrigada a todos pela companhia e pelas palavras simpáticas.
ResponderEliminarUm bom domingo. :)
Abraço
"como as árvores, tenho raízes" - e essas raízes se espalham e ganham força, não deixando que sucumba.
ResponderEliminarTambém quero ser como as árvores ;)
bj amg
Obrigada, Carmem. :)
ResponderEliminarBj