(M. C. Escher, Dia e noite)
Escrevo-te deste lugar
onde o silêncio sufoca
as nossas vozes,
onde tenho apenas por companhia
as aves que vêm beber a água
que brota das minhas mãos.
«É amor», dizem.
Trazem notícias do sul,
sede de ternura e, no bico,
sementes de esperança.
Observo o seu voo, sinuoso e, nele,
intuo o meu desespero.
Com elas, voo em círculos,
aguardando a hora
em que possa pousar a minha cabeça
no teu colo.
deep/ novembro de 2014
gostei muito. ;)
ResponderEliminarQue essa hora chegue...
ResponderEliminarMuito bonito!
Que bonito!
ResponderEliminar~CC~
Obrigada a todos pelas palavras e pela companhia! :)
ResponderEliminarAbraços
Gosto muito :)
ResponderEliminarObrigada, Paula. :) Beijinhos
ResponderEliminarLindo poema de alma apaixonada!
ResponderEliminarBom domingo :)
Obrigada, Isabel! :)
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