Segunda parte da história
O tempo trouxe-lhe a certeza de que nunca seria capaz de despertar grandes paixões, de que nunca seria motivo para que alguém cometesse uma pequena loucura - como escrever "Amo-te, ..." numa qualquer parede, meter-se à estrada num acesso de saudade, ...
O tempo trouxe-lhe a certeza de que nunca seria capaz de despertar grandes paixões, de que nunca seria motivo para que alguém cometesse uma pequena loucura - como escrever "Amo-te, ..." numa qualquer parede, meter-se à estrada num acesso de saudade, ...
Ocorreu-lhe, em momentos que julgou de maior lucidez, que tudo decorria sobretudo de um defeito seu: apaixonar-se pelas pessoas erradas. Não eram erradas porque fossem más pessoas, mas porque não eram capazes de a amar o bastante. Porque, antes de tudo, amavam o conforto do sofá, a liberdade que, durante anos, se concederam e da qual não estavam dispostas a abdicar.
A banda sonora:
É sempre delicado abdicar da liberdade.
ResponderEliminarCadinho RoCo
E isso acontece muito!
ResponderEliminarBoa semana, com boas histórias:)
Entendo perfeitamente este seu texto
ResponderEliminarBj
Obrigada pela partilha.
ResponderEliminar:-) Bj
ResponderEliminarCadinho, não abdicamos todos os dias?
ResponderEliminarIsabel, talvez mais do que imaginamos.
Mar Arável, :).
Helena, sou eu quem agradece, a leitura e a companhia.
Paulinha, bj. :)
Uma boa semana para todos.