Falas-me do sol
e da areia morna
de outros poentes.
Em troca, conto-te
o frio das noites,
o cinzento das horas
que se agarrou a mim
como uma pele nova.
Peço-te, com os olhos
e com o que silencio,
que me leves contigo
a ver os poentes em brasa
de que perdi a memória.
Mas tu ignoras os meus gritos,
tu preferes não ver
o gume em que caminho
nas horas de desespero...
Tu nunca ficas:
o teu coração precisa de luz...
Tu nunca ficas: os teus braços
anseiam ser asas...
Tu nunca olhas para trás: o teu mundo
são o mar e a vastidão
de montanhas e de desejos...
deep, Janeiro de 2013
Quando dois mundos não se fundem, não há relação possível...
ResponderEliminarUm magnífico poema, que nem sequer tem caruncho por ter estado quase 2 anos no baú...
Tem um bom fim de semana, querida amiga.
Beijo.
Obrigada pelas palavras sempre generosas, poeta.
ResponderEliminarUm óptimo fim-de-semana.
Beijo
É um devaneio muito bonito:)
ResponderEliminarGostei.
Beijinhos:)
Obrigada, Isabel. :)
ResponderEliminarUm beijinho
A luz e a sombra,ligam-se, é preciso aprender a ver e sobretudo aceitar:)
ResponderEliminarGosto muito!
A atracção dos opostos...
ResponderEliminarObrigada! :)