(Imagem daqui)
Calcula como as minhas
janelas se fecham ao verão
e à vida que corre lá fora.
Calcula como me escondo
sem rosto e como todo o
desassossego me inquieta.
janelas se fecham ao verão
e à vida que corre lá fora.
Calcula como me escondo
sem rosto e como todo o
desassossego me inquieta.
Vou coleccionando livros,
guardo-os junto à cabeceira
como objectos raros.
Observo o significado das palavras
sem que o sentido me acalme.
Como se o meu desafio fosse
guardo-os junto à cabeceira
como objectos raros.
Observo o significado das palavras
sem que o sentido me acalme.
Como se o meu desafio fosse
um jogo de palavras sem volta.
Considera que me procuro
por cada verso que escrevo
em cada estrofe que reparo.
Talvez porque tudo se resumirá
a um mero erro de cálculo
Considera que me procuro
por cada verso que escrevo
em cada estrofe que reparo.
Talvez porque tudo se resumirá
a um mero erro de cálculo
[ou outra coisa qualquer.
Miguel Pires Cabral, Erros de cálculo ou outra coisa qualquer
Gostei da imagem e do poema.
ResponderEliminarFui espreitar o site de onde foi tirada a imagem e tem imagens muito giras!
Bom fim-de-semana :)
Isabel, é uma página em que gosto de passar. :)
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