Os meus amigos oferecem-me amor
em taças de aletria,
em gomos de laranja dos seus quintais
ou em cachecóis que tricotam
com ternuras antigas.
Os meus amigos vertem
a solidão e a felicidade
em chávenas de
café escuro e aromático,
que bebemos a meias.
Não são modelos de beleza - os meus amigos.
Não são importantes – os meus amigos.
Provavelmente, os meus amigos serão,
como muitos outros – e eu própria –
anónimos medíocres, que a História
não comentará.
Mas que importa tudo isso
se os meus amigos têm laranjas,
aletria e cachecóis para me oferecer?
Deep/ 03 de Dezembro de 2013
Deep/ 03 de Dezembro de 2013
Que beleza, chega aqui através deste poema um calor que conforta.
ResponderEliminar~CC~
Obrigada, CC. Se consegui passar essa ideia de calor humano devo-o aos amigos. :)
ResponderEliminarUm abraço
que bonito!
ResponderEliminaracho que começaste muito bem, e acabaste com chave de ouro.
gostei!
gostei!
:)
Muito obrigada, Piedade!
ResponderEliminarBeijo :)
Lindo.
ResponderEliminarUm verdadeiro hino aos AMIGOS!
http://diogo-mar.blogspot.com/
Muito obrigada, Diogo. :)
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarGostei!
ResponderEliminarOs meus amigos, são cada vez mais importantes, para mim! Com a idade, ainda lhes damos mais valor.
Um beijo
Muito obrigada, Isabel. :)
ResponderEliminarÉ certo: com a idade, aprendemos a dar mais valor à amizade e desfrutar de pequenos bons momentos com os amigos.
Um beijo
Muito lindo que está o poema que escreveste,gostei bastante de ler. Beijinhos fofinhos e fica com deus!!
ResponderEliminarMuito obrigada, Joaninha. :)
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