Tu já me arrumaste no armário dos restos
eu já te guardei na gaveta dos corpos perdidos
e das nossas memórias começámos a varrer
as pequenas gotas de felicidade
que já fomos.
Mas no tempo subjectivo,
tu és ainda o meu relógio de vento,
a minha máquina aceleradora de sangue,
e por quanto tempo ainda
as minhas mãos serão para ti
o nocturno passeio do gato no telhado?
Isabel Meyrelles
É o que acontece quando a cabeça não manda no coração.
ResponderEliminarBom fim-de-semana!
boa escolha....
ResponderEliminar:)
Um pulmão que respira
ResponderEliminarMuito, muito bonito este poema.
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