Devaneando... talvez. :)
É talvez colo,
porto de abrigo,
quem sabe, âncora,
mas nunca a onda
que desassossega.
É talvez o fogo morno
de uma lareira,
mas nunca a chama,
a voz que anima.
Sabe-se afecto,
o braço de árvore
para o descanso
de cansados voos,
jamais raiz, flor ou fruto...
Julga-se orvalho,
brisa que afaga,
nunca vento forte
que despenteia
ou tudo arrasta.
Deep/ 07 de Abril de 2013
É o que é e mais não é!
ResponderEliminarTalvez tédio um dia...
Mas é o que é!
Que dizer-te? este poema tocou-me com a ternura profunda de uma brisa melancólica de um fim de tarde estival em silêncio.
ResponderEliminarEscreve mais, Luísa. Há tanto para nos dizeres.
Gostei mesmo muito.
Beijinhos e bom domingo!
Anónimo, assim é! :)
ResponderEliminarVirgínia, muito obrigada. Beijinhos e boa semana. :)