segunda-feira, fevereiro 18, 2013

...


Sentas-te no meio do silêncio,
esse espaço de cinza.
Dele fizeste a tua casa, 
a tua arma - a única -,
o teu refúgio...

Sentas-te nesse lugar
onde o verde e os poentes
são, por ora, uma miragem,
ecos de um sonho.

Perdeste o trilho - sabe-lo bem -
que podia conduzir-te à ternura,
que podia resgatar-te de ti,
por isso sentas-te e esperas.

Esperas, embora saibas que a espera
é uma arma apontada ao teu peito,
uma espada a escassos centímetros
da tua cabeça...

Ainda assim, esperas...

17/02/2013

Não mais que um simples devaneio...

5 comentários:

  1. Espero que meu comentário chegue a ti, e te diga que teu poema é lindo. Meu beijo.

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  2. ÀS vezes, não se pode fazer mais. Só esperar. Muito bonito este poema.

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  3. Eis uma coisa que eu sei fazer!
    Beijinho
    ~CC~

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  4. Muito obrigada pelo comentário, Jota Effe Esse. É sempre bom sabermos que alguém gosta do que escrevemos. :)
    Beijo

    Piedade, um ditado diz que "Quem espera sempre alcança.", mas outro diz que "Quem espera desespera.". Em qual acreditar?

    Um beijo

    Anónimo, por vezes, ou se espera ou se desiste. :)

    CC, eu nem sempre tenho essa paciência.
    Beijinhos

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