(T-o-M, 2012)
Chegamos de mãos vazias.
Trazemos os ouvidos
cansados de muitas histórias inúteis,
o olhar vago, o coração gasto
de tantas esperas vãs...
Do amor não sobra mais
do que a espuma do café
que bordeja o interior da chávena,
a esperança, essa, parece querer partir
na primeira passa do cigarro
que fumamos apressados...
Como se alguém nos esperasse
num qualquer aconchego,
como se houvesse ainda
caminhos que valha a pena
palmilhar,
como se pudesse
ainda um qualquer rio
conduzir-nos à imensidão
do mar, em que possamos,
para sempre,
perder-nos...
Há sentimentos que se reduzem a espuma.
ResponderEliminarMas o mar existe...
Magnífico poema, gostei muito.
Tem um bom resto de domingo e uma boa semana.
Beijo.
mas existe sempre o amanhã.
ResponderEliminarexiste a esperança.
existe a vida.
e existe quiçá, uma réstia de amor.
belo poema!
beijo
Há sempre uma rota
ResponderEliminarpara desbravar
O mar é imenso e, na terra, também há imensidão. :)
ResponderEliminarObrigada a todos pelas palavras simpáticas e por me fazerem companhia.
ResponderEliminarVotos de boa semana. :)