Nunca vieste
quando o desejo
fazia um entalhe de sofrimento e apelo
na polpa, madura, do dia.
Nunca vieste
quando um golpe de luar
abria ao lado do meu corpo
um lençol fresco, para acolher-te.
A tua boca não prendeu
a flor dos meus lábios.
Nunca calei no teu beijo
a indizível palavra.
Nunca vieste
Respirei-te no sonho.
A morte terá o teu rosto desconhecido.
Luísa Dacosta, A maresia e o sargaço dos dias
não és a única....
ResponderEliminar;)
Imagino que não seja. :)
ResponderEliminardesculpa,este comentário era para o poste "falta-me tempo"
ResponderEliminarnão sei como o coloquei mal
;)
Eu percebi, Piedade. :)
ResponderEliminarBom resto de fim-de-semana.