sexta-feira, setembro 21, 2012

Devaneios outonais

Que deste outono,
Que se verte pelo chão
Em oiro e sangue,
Saiba colher o doce fruto
E agradecer o amor da terra
Que a meus pés se prostra.

Que nestes dias de sol morno
E luz macia
Não perca o trilho
Que há-de levar-me ao sul,
Ao mais íntimo de mim.

Que saiba perdoar o vento
Que, de mansinho, me despenteia
Os sonhos...




Deep, Set. 2012

6 comentários:

  1. Cumpram-se todas asa estações

    mesmo nos apeadeiros

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  2. Mar arável, enquanto houver comboios. :)

    Muito obrigada, anónimo. :)

    Piedade, sobretudo os cabelos! :)

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  3. Gosto dos teus devaneios...
    Excelente poema, parabéns pelo teu talento.
    Devias escrever mais, muito mais...
    Beijo, querida amiga.

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  4. Nilson, muito obrigada, pelas palavras de incentivo e pela presença assídua.

    Beijinhos

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