("Corto Maltese", imagem da net)
Vinhas de longe,
transportavas,
nas solas teus sapatos,
areias de outras praias,
onde caminhaste
com os olhos sedentos
de mar e de luz.
Vinhas de longe...
Carregavas nos ombrossegredos revelados,
dores alheias,
sussurrados em noites
de amor e de desespero,
no limiar do esquecimento.
Vi-te chegar,
ó homem que vieste
de longe...
Recolhi a areia
dos teus sapatos,
matei a tua sede
com a água que
sobrava nas minhas mãos,
na breve madrugada
em que o meu corpo
foi o teu porto de abrigo."Deep", Dezembro de 2011
profundamente belo o teu poema, Luísa.
ResponderEliminarEscreve sempre.
Beijinhos e bom fds:)
Muito obrigada, Virgínia. :)
ResponderEliminarBeijinhos e votos de óptima semana.
Sinto-me uma tonta por não vir aqui mais vezes... é um previlégio ter-te como amiga. Estou orgulhosa. Beijo grande. Elsa
ResponderEliminarJá tens material, BOM MATERIAL, QB (QNT BASTE/QUE BOM) para publicares :D
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