Não, não é cansaço...
É uma quantidade de desilusão
Que se me entranha na espécie de pensar.
É um domingo às avessas
Do sentimento,
Um feriado passado no abismo...
Não, cansaço não é...
É eu estar existindo
E também o mundo,
Com tudo aquilo que contém,
Como tudo aquilo que nele se desdobra
E afinal é a mesma coisa variada em cópias iguais.
F. Pessoa - Álvaro de Campos
Há 123 anos nascia o poeta Pessoa, por isso se chamou, como o santo, Fernando António.
Um poeta ENORME! E este poema, hoje... chegou a doer.
ResponderEliminarBeijinhos, Luísa :)
E hoje, como ontem, as palavras do poeta são sábias e comoventes.
ResponderEliminarUm abraço.