terça-feira, fevereiro 03, 2009

o medo amoroso

e se o medo fosse desejo desmedido de te ver, de ficar só contigo junto de um mar escuro a vida inteira ... se o remo que percute fosse o bem que me foi dado e fosse o sinal, o grito que abafei, a hora que perdi leve dentro de um tempo que o tempo cancelou ... se eu não fosse a voz que te chama e te acompanha dentro de dias iguais, ... por quais caminhos ainda procuraria os teus passos prudentes, o teu chamamento ... se só por medo eu berrasse: "Amo-te!" ... Elio Pecora

6 comentários:

  1. Encontrei-te pelo texto do António Gedeão, que postaste no dia 2 de Novembro e em que o autor assume que a diferença é condição de ser.
    Percorri o teu espaço e, curiosamente, também te percebi assim, diferente e folha que não tomba e que, no seu “volitar” olha e observa.
    Gostei de ver como consegues deter, neste teu espaço uma autêntica base de dados do “Blogreino Maravilhoso”. Parabéns!

    Passa por meus olhares!!

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  2. Não conhecia nada do autor (que me lembre) e achei este poema excelente.
    Obrigado pela partilha.
    Bom fim de semana.
    Beijo.

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  3. Pois, é dos medos maiores. Somos sempre avaros daquilo que achamos poder ser demasiado comprometimento.
    Abraço de cá

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  4. como eu gostei de ler, e no encalço estou do livro ou livros do poeta ...
    Música e abraço amigo !
    ______________ JRMARTO

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  5. O medo é o governo ditatorial dos afectos. Enquanto não houver um golpe de estado amaremos de forma institucional.
    Bjs

    P.S. Passei o Marão!
    A Nina é sempre um oásis.

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