terça-feira, novembro 18, 2008

Mogadouro*

Ali o cabo liso vergastado e ermo ali a ténebra de inverno ali os olmos ali a fêvera da tarde ali o enfermo ariste de olhos grandes calmos
Ali o fim ali definitivos ramos ali toda a verdade de nós mesmos ali todos irmãos de níveos sismos ali de não cegarmos nos fartámos Ruy Belo, Portugal Sacro-profano -Vita Beata
* Este é também o título do poema (recebido por email).
Fotos roubadas a um amigo.

1 comentário:

  1. Passo por cá e respiro fundo o bom ar, autêntico, sereno e profundo que emana deste lugar transmontano...
    Obrigada, deep! Precisava desta pausa!

    ResponderEliminar