Ali o cabo liso vergastado e ermo
ali a ténebra de inverno ali os olmos
ali a fêvera da tarde ali o enfermo
ariste de olhos grandes calmos
Ali o fim ali definitivos ramos
ali toda a verdade de nós mesmos
ali todos irmãos de níveos sismos
ali de não cegarmos nos fartámos
Ruy Belo, Portugal Sacro-profano -Vita Beata
* Este é também o título do poema (recebido por email).
Fotos roubadas a um amigo.
Passo por cá e respiro fundo o bom ar, autêntico, sereno e profundo que emana deste lugar transmontano...
ResponderEliminarObrigada, deep! Precisava desta pausa!