domingo, janeiro 06, 2008

Os livros, como as pessoas, não se medem aos palmos. Este, que não tem mais de 68 páginas, e que li, aos poucos, no decurso da tarde de hoje, entre esperas e uma viagem, fez-me rir com vontade, mas também - e sobretudo - conseguiu comover-me. 

" - Senhor Ibrahim: imagine que está num barco com a sua esposa e Brigitte Bardot. O barco afunda-se. Que faz? - Aposto que a minha mulher sabe nadar." 

" - Por que nunca sorris, Momo? - perguntou-me o senhor Ibrahim. Esta pergunta era um verdadeiro murro, um golpe tramado, não estava preparado para ela. - Sorrir é coisa de pessoas ricas (...). Quando digo que é coisa de pessoas ricas, quero dizer que é algo para pessoas felizes. - Pois bem, aí é que te enganas. É o facto de sorrir que nos faz felizes." 

" - O teu amor por ela pertence-te. Mesmo que ela o recuse, não poderá mudar nada. Não o aproveita, é tudo. O que dás, Momo, é teu para sempre (...).


Schmitt, Eric-Emmanuel, O Senhor Ibrahim e as flores do Corão, Ambar 

Obrigada, menino, pela sugestão! 

5 comentários:

  1. Gosto especialmente da última citação. Porque no fundo o amor não exige reciprocidade!

    Aquele beijinho!

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  2. amor sem reciprocidade é sede sem água, ânsia sem consolo, é sentir necessidade de voar e não ter asas...

    é ouvir a Simone cantar, do Djavan "sabe lá o que é não ter e ter que ter para dar?, sabe lá o que é morrer de sede em frente ao mar?"

    obrigado, mas dispenso retórica dessa.

    A da Monroe...essa já gosto! ;)))

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  3. Excelente ensinamento!

    Sorrimos, então! E sejamos felizes!!!

    Muitos beijinhos!!!

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