"O destino costuma estar ao virar da esquina. Como se fosse um gatuno, uma rameira ou um vendedor de lotaria: as suas três encarnações mais batidas. Mas o que não faz é visitas ao domicílio. É preciso ir atrás dele."
ZAFÓN, Carlos Ruiz, A Sombra do Vento, Dom Quixote
"Bea diz que a arte de ler está a morrer muito lentamente, que é um ritual íntimo, que um livro é um espelho e que só podemos encontrar nele o que já temos dentro, que ao ler aplicamos a mente e a alma (...)."
(ibidem)
Foi com alma, e quase de um fôlego, que li, durante o fim-de-semana, A Sombra do Vento. Uma escrita fluída, refrescante, quase cinematográfica, prende-nos a um mundo de suspense em que os caminhos de personagens densas se cruzam por obra de aparentes acasos. Num longo, mas não doloroso, caminho de quinhentas páginas, há lugar para o riso, para a comoção, para a empatia, para o desprezo... Se desejamos ansiosamente conhecer o final, não queremos despedir-nos de algumas personagens, que nos concederam o privilégio de nos tornarmos seus amigos íntimos.
Tudo começa com um livro...
Tudo começa com um livro...
O destino não faz visitas domiciliárias.
ResponderEliminarO livro... espelho de quem o lê.
Este autor promete!
E tudo começar com um livro, com um filme, com uma música, com um olhar... tudo começa de forma singular.
Belíssimo post. ***
Fiquei com vontade de correr atrás deste "vento"...
ResponderEliminarObrigada!
Aguçaste-me o apetite...
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