quinta-feira, junho 07, 2007

O meu mundo tem estado à tua espera; mas não há flores nas jarras, nem velas sobre a mesa, nem retratos escondidos no fundo das gavetas.
Sei que um poema se escreveria entre nós dois,
mas não comprei o vinho, não mudei os lençóis, não perfumei o decote do vestido.
Se ouço falar de ti, comove-me o teu nome ( mas nem pensar em suspirá-lo ao teu ouvido), se me dizem que vens, o corpo é uma fogueira, estalam-me brasas no peito, desvairadas, e respiro com a violência de um incêndio... mas parto antes de saber como seria.
Não me perguntes porque se mata o sol na lâmina dos dias, e o meu mundo continua à tua espera".

10 comentários:

  1. Bom dia!
    As palavras inconfundiveis da paixao!...

    Bjicos

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  2. Não são precisas flores, nem jarras, nem velas sobre as mesas, nem retratos escondidos... são apenas necessárias almas... duas almas!!! E tudo estará perfeito!!!

    Beijinhos!!!

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  3. quantos fogos por apagar, quantas fotos guardadas, quantas memórias revividas, quantos futuros projectados,... quantos carregamos nós?


    ***

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  4. Contada assim até ficam bonitas as cores de uma paixão solitária.

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  5. Gosta da poeta.
    E deste poema também. Escolheste bem.
    Beijinhos.

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  6. Poema fogoso...

    Adorei a forma como tão bem caracteriza uma alma apaixonada!

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  7. resolvi lavar-lhe a cara, para ver se tem um segundo ou será terceiro fôlego.

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  8. não é só o mundo dela que espera...

    há muitos por aí :)

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  9. E quem não esperou já assim?

    Beijinho e obrigado pelas visitas, ainda que as minhas não sejam tão assíduas quanto eu desejaria.

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  10. Vim ver das novas e deixar votos de boa semana

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