sábado, fevereiro 25, 2006

neve

(Bragança: cidadela, castelo, Domus e Igreja de Santa Maria)
Desde pequena que vejo cair neve. Uns anos mais, outros menos. A magia, com o tempo, parece acrescentar-se. A neve traz consigo um silêncio que tem o poder de um chamamento, grave e poderoso. Invariavelmente, desperto mais cedo. Vou à cozinha, faço um café, que tomo bem quente, em chávena grande. Abro o estore do quarto, desvio a cortina, e fico, deitada, num extâse de novidade, a admirar os "farrapos" que vão tornando brancos os telhados.
(Serra do Marão)
Hoje, acordei cedo. Tomei o meu café. Não voltei a deitar-me. Fiquei, de pé, em frente à janela, por longos momentos, a ver os flocos frios e brancos tingir o chão, as árvores, os carros. A circunstância torna-me os gestos lentos, mas pacifica-me a alma...
Fotografias de Miguel Afonso - Olhares

4 comentários:

  1. Não é que seja apaixonada pelo inverno mas... neve é neve e eu também gosto (desde que não fique presa por causa dela)

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  2. Eu também gosto de ficar - perdida no tempo - a ver a neve cair do lado de lá da janela...
    Beijola

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  3. Hoje, acordei cedo. Tomei o meu café. Não voltei a deitar-me. Fiquei, de pé, em frente à janela, por longos momentos, a ver os flocos frios e brancos tingir o chão, as árvores, os carros. A circunstância torna-me os gestos lentos, mas pacifica-me a alma..

    ao "imaginar-te"... "imaginei-me" também. e digo-te, há muito que não tenho um momento assim.

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  4. estou a vêr q a neve é um bom calmante natural! quem me dera!

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